Elevado da avenida Miguel Rosa, em Teresina, segue interditado após chuvas
28/12/2025
(Foto: Reprodução) Elevado da avenida Miguel Rosa, em Teresina, é liberado após interdição neste domingo (28)
Divulgação/DER-PI
O elevado da avenida Miguel Rosa, Zona Sul de Teresina, segue interditado para reparos após fortes chuvas neste domingo (28). A previsão é que o tráfego seja liberado de maneira gradual ao longo da segunda-feira (29), segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER-PI).
A interdição iniciou às 8h e estava prevista para finalizar às 17h. De acordo com o DER-PI, neste domingo (28), um microrrevestimento foi aplicado e a pintura e sinalização foram reforçadas no viaduto.
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A ação faz parte do Plano de Ação de manutenção e melhorias na estrutura do elevado.
No último domingo (21), o elevado também foi interditado para a aplicação de uma camada de asfalto no trecho em que um bloco de concreto caiu em 17 de dezembro.
O novo asfaltamento, de acordo com o diretor-geral do DER-PI, Leonardo Sobral, corrigiu um desnível de 13 cm identificado em vistoria técnica do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (Crea-PI).
Queda de bloco de concreto
Bloco de concreto cai de elevado em avenida de Teresina
A vistoria feita pelo Crea apontou que a queda do bloco de concreto pode ter sido causada por um acidente de trânsito na extremidade da ponte que liga a Zona Sul ao Centro, pela avenida à BR-316.
“Aparentemente o veículo bateu em mais de um bloco, em dois ou três. O que caiu foi [devido a] uma soma de fatores, principalmente a compressão que esse elemento sofreu por conta do desnível”, explicou o presidente do Crea, Hércules Medeiros.
Hércules disse ainda que há uma peça de cerca de uma tonelada, do outro lado do elevado, com um afastamento maior que o do bloco caído. No entanto, não há risco de colapso ou desabamento do viaduto, somente de peças específicas.
Custo do elevado
A primeira etapa do elevado durou cerca de três anos para ser concluída, em 2017, e custou R$ 24 milhões aos cofres públicos. O local tem 320 metros de extensão, com quatro faixas.
Menos de dois anos depois da inauguração, em 2019, o viaduto já apresentava avarias na estrutura. Vídeos feitos por moradores mostraram o local com problemas de infiltração e desgaste nas colunas.
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